O atual mandato do prefeito de Itororó, Marco Brito (PMDB), que governa o município pela terceira vez, consolidou-se como a pior gestão em vários aspectos, inclusive no que se trata de reajuste salarial e reconhecimento de direitos para os servidores públicos municipais. São quase doze anos de mandato e o servidor durante este tempo recebeu míseros 5% de reajuste, concedidos no longínquo 2002. O servidor teve uma compensação no governo do ex. prefeito Adroaldo Almeida (PT), que em menos de quatro anos reajustou o salário em 43%.
Da guarda municipal Marco Brito tirou os 10% concedido pela gestão do ex. prefeito Adroaldo e recusa-se a pagar periculosidade (30%), deixando claro que o guarda municipal que quiser receber o adicional, que procure a justiça. Aos agentes de combate à endemias não paga o piso nacional (R$1.093,00) e nem o chamado incentivo (14º salário).
"Não recebemos reajuste ou aumento deste prefeito. Quase todo servidor da prefeitura de Itororó voltou a receber apenas um salário mínimo", declarou um funcionário.
Os professores efetivos ainda não receberam o terço de férias de 2013 e o retroativo do piso nacional referente aos meses de janeiro, fevereiro e março de 2015. Deve salários de dezembro para parte da folha dos 60% do FUNDEB e também o professores efetivos ainda não receberam dezembro. Os garis não recebem os 10% de insalubridade e as merendeiras e os serviços gerais tiveram os 10% de penosidade cortados. Todas estas informações podem ser averiguadas no SINSERVITO e na APLB/Sindicato municipal.
"No meu governo fiz uma política de valorização do salário do servidor, como representante de um partido, o dos trabalhadores, agi para honrar o que sempre pregamos e assim fiz, cuidando de todas as formas legais para melhorar o salário do trabalhador, que neste governo voltou a ganhar um salário mínimo, sem nenhum benefício ou adicional. Um verdadeiro retrocesso de vinte anos", lamentou o ex. prefeito Adroaldo Almeida.
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