
Um dos sete filhos de uma família pobre de Salvador, Carlos Marighella, o inimigo número 1 da ditadura militar no Brasil, foi assassinado covardemente pelas forças de repressão em uma emboscada na Alameda Casa Branca, em São Paulo, no dia 4 de novembro de 1969.
Filho do operário Augusto Marighella, imigrante italiano da região da Emília, e da baiana Maria Rita do Nascimento, negra e filha de escravos africanos trazidos do Sudão, Marighella teve sua morte reconhecida pelo Ministério da Justiça, em 7 de março de 2008, como responsabilidade do Estado. 46 anos depois do seu assassinado, Carlos Marighella vive, é símbolo e referência da resistência a regimes opressores que tentam destituir o poder que emana do povo.
Em Itororó, Marighella foi homenageado com o nome de uma rua no bairro Liberdade (Minha Casa, Minha Vida), na gestão do ex. prefeito Adroaldo Almeida (PT).
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